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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Hrvatska


























Zagreb, sexta-feira à noite.
A cidade saiu à rua numa movida cheia de energias positivas.
A música nasce das calçadas numa alegria contagiante de país recente, e os croatas vivem este Verão escaldante na rua, nas esplanadas, durante a noite, a manhã…sempre!
É uma realidade folclórica mas serena, uma ambição de promenade permanente, música e cinema ao ar livre, uma mescla de tradição e vanguarda, algo só vivido em momentos de grande afirmação colectiva.
Na zona alta, a cidade velha é a serenidade em oposição ao alegre folclore da cidade nova. A bandeira croata namora ostensivamente o azul comunitário e estrelado e os soldadinhos de chumbo ensaiam um render da guarda que acabou sem novos guardas no templo.
A aprendizagem de um país novo!
Lembramos a velhinha que canta com vozeirão em cima do coreto, à frente de um conjunto de aldeia, os noivos que se casam na rua e se atravessam à frente do eléctrico na rua central.
Recuperamos um local de fervoroso culto católico, no interior da porta da fortaleza, uma serenidade profunda, quase mística!
O museu das relações destruídas é uma invenção croata que expõe objectos deixados por relações terminadas e deixa um desafio terapêutico, baseada na exposição pública na expiação pública e conjunta dos cacos amorosos.
Folclore ou serenidade?
O cemitério de Mirogoj é um retrato da história de uma nação – fosse ela qual fosse, Jugoslávia ou Croácia – como o mercado central de Dolac, também.
Em Miragoj, o último monumento de granito tem uma porta orgulhosamente nacional e milhares de nomes gravados na pedra.
Advinha-se que se tratam dos mártires do renascimento croata!

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