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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Bratislava existe














Bratislava também tem uma atmosfera especial – G. está a segredar-me em alta voz que Budapeste é a Paris de Leste e eu respondo E depois? Se é Paris não é original! – e própria, reconheço que menos sofisticada que outros sucessores do Império, mais despovoada de seres (a chuva terá varrido as pessoas?), talvez porque, algures no século dezanove a cidade foi inundada por (imaginem) icebergues que não derreteram quando deviam, no fim de um inverno sobre o Danúbio…
Ou então porque a sua nacionalidade não é muito levada a sério pelos vizinhos (até os húngaros já fizeram dela capital, hoje mal digerida humilhação) … ou então (muito mais verosímil) porque não são mais de quinhentos mil habitantes.
Poucos mas persistentes na vontade de preservar cada pedaço da História, pedra a pedra, numa estóica e poliglota vontade de ser universal.
Daí ser o único país destas bandas que aderiu ao Euro, reminiscências austríacas?
Mas consta que Bratislava não é a Eslováquia, exemplo desta diferença criativa, a jóia de arte nova (igreja azul), comparável às obras de Gaudi.
No país real voltamos nós à periferia, localizada bem no centro da Europa.
Em Budapeste, grande capital imperial de largas avenida e construções monumentais, voltámos a montar a bicicleta: seguem-se imagens de uma fita de cinema em super 8!

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