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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ano 2010 D.C - A mão visível da criação humana




JC acaba de festejar 2010 anos de uma história e continua a ser o Homem mais famoso do nosso mundo finito, apesar da concorrência do Pai Natal, uma versão mais colorida, mais respeitável - será da barba? certamente que não é do barrete - e actual do mistério da natalidade (natividade, Natal), da mão de Deus lançada à Terra para abençoar todas as criações do Homem, e orientá-lo na procura do bem comum. Esta é a versão original (pelo menos nas suas grandes linhas), que não inclui ainda o dito Pai Natal, cuja origem desconheço, mas desconfio tratar-se de uma obra pagã.


Quis a coincidência (quando a ignorância cientifica prevalece, a coincidência resolve os impasses e as imprecisões do autor) que associada à celebração do nascimento do menino, se extinga o ano velho, quatro estações de criações, descobertas e aberrações humanas, sob a influência esmagadora da Lua e do Sol.


São muitas conjugações de astros na mesma semana; empilhamos balanços mentais, esboçamos festejos, bocejamos prendas do Pai Natal a todos, apesar de apenas JC fazer anos,(ou será JC que incumbiu o SC - Santa Claus - de nos recordar que ele existiu e terá sempre um papel no nosso imaginário colectivo) e chega a pingar sobre nós uma calendarizada nostalgia pelo que representa um ano civil e lunar que ameaça despenhar-se num réveillon de luz e fogo, passas, desejos e promessas que se lavam de alívio com o amanhecer do dia seguinte.


É quase sempre assim, tão apressado, quanto o exige uma única semana, uma em cinquenta e duas, uma de balanço, de promessas e de desejos, intercalada pela celebração do aniversário de JC...


Lembrei-me por isso de evocar (em balanço e em vão), nos minutos que (se seguem) antecedem a comemoração, a mão da criação, a mão visível que embala a criação humana.


Em 2010, a mão visível (sem as conotações de incompetência politico burlesca que nos afligem, e que nos infligem insuportáveis e anunciadas dores de envelhecimento) do Homem, deixou-nos momentos de magia...


Em jeito de lembrança, a meio da semana, para não parecer balanço nem promessa !


Paris parece-me uma boa ideia de magia...sempre e apesar dos autóctones