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sábado, 9 de janeiro de 2016

Zoom


Ontem adquiri uma visão mais próxima das coisas. E pergunto-me se isso é assim tão importante. Uma nova lente para os factos, um bom argumento para deixar de ter uma perspetiva de helicóptero 
Uma lente que me aproxima os 55 dos 250, é motivo de alguma comoção, confesso.
Assim como uma criança que reaprende a ver com o seu novo para de óculos, de cores garridas e materiais flexíveis, ou aquela emoção do antes natal.
Sensação que se desvanece, contudo, e a partir de um pequeno nada.
Quando a vista se habitua, e quando a expectativa de uma visão mais próxima é destruída pela perda de profundidade.
Na vida e na imagem.
No futebol e nas lógicas de percepção do mundo.
Reformulo assim os meus alvos de procura
Em busca da popularidade perdida ou da aceitação condicional encontro,porém, a arte da prestidigitação “all around me”
Resta-me uma sensação (um sabor?) de algum desconsolo (amargo?) de que vou ganhar peso e de que me posso desiludir ainda mais (próximo) depressa.
E começo a fazer contas de quanto a lente me custou!



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