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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Zaida (ou o mundo Agharta na serra de Sintra)




Há quem defenda por aqui que se trata de uma das vinte e uma entradas para o reino de Agharta.
Afinal de contas, a serra é oca, cheia de túneis, que todos julgam que se dirigem a lugar nenhum.
Também se diz, e parece que a verdade á absoluta, que quando Afonso Henriques conquistou o Castelo de Sintra, já todos os mouros tinham desaparecido e, segundo parece, foi pelos túneis que eles fugiram, não se sabe se para os mundos subterrâneos que se encaminham para o centro da terra, onde existem os Arquétipos da Humanidade, ou apenas para o mar, em fuga desordenada para Sul. 


Mas são evidentes, ainda hoje, ou outra vez hoje, os sinais de fuga desordenada e, juram os mais avisados, que se por ali passássemos em noites de temporal (ou também de lua cheia) nos cruzaríamos com o fantasma de Zaída tentando salvar o seu amor ou do mouro Zeilão, os únicos que ficaram a pairar neste mundo.



Há pois sinais de uma fuga desordenada, sejam lendas ou presente, nestas casas abandonadas ou invadidas pelas lendas, pelo verde da serra e pelo escuro da mata


Perseguidos pelos fantasmas numa noite de vendaval ou uma debanda em direção à terra da felicidade e da eterna luz, onde não existe sofrimento nem morte?
Jamais saberemos, por muitas horas que demoremos a percorrer estes pátios cercados de serra e floresta, por muitas imagens que retenhamos para memória e como recolha de provas.
Ontem estava Sol, e por isso o único vestígio de fantasmas que juro ter visto, foi um molho de telhas partidas abandonadas entre as ervas.
Eles dizem que não acreditam em fantasmas, mas depois de um dia inteiro na serra profunda não tenho dúvidas que lá que os há, há!

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