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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ei! Silly season, os nossos filhos estão a emigrar!


A estação tola aproxima-se do fim
Silly season para que não restem equívocos
São as manhãs de neblina costeira e outonal que nos acordam para a elevada perecibilidade do Verão
E do inverno...
A rapidez das ondas do tempo desfaz as memórias num ápice
Enquanto no país do sol poente as festas e festivais de verão extinguem a chama de um povo que se incendeia no calor da estação alta, os velhos emigrantes regressam "quando se prova o sabor de Paris nunca mais ficamos contentes com Portugal " e os miúdos com uma idade cada vez mais próxima dos nossos filhos despedem-se dos empregos precários (os nossos) e do desemprego e preparam-se para seguir o regresso os velhos emigrantes
Para saltar a fronteira inexistente
Não queremos (porque somos) ser piegas porque…
É o mercado, é a vida todos entendemos, o equilíbrio da oferta e procura, o mundo global que provoca a desertificação das periferias e enriquece os lusitanos de novas vivências e realça a nossa competitividade no mundo.
Mas o que será de nós se os nossos filhos não voltarem?
Seremos a geração que não consegue fechar a porta, os solitários guardiões de templo perdido
Não é retorica, é um fado!
Juramos que vamos gastar os últimos euros para os ajudar a emigrar como triunfadores de um mundo global
E não como o cu do mundo inteiro
Mas... E se não voltam?
Não é retorica, é uma visão aterrorizadora (sim, exagerada e piegas) de extinção
Demasiada diáspora para a velhice residente.
Resta-nos plantar raízes nos seus pés e lembrar-lhes que somos o melhor país do mundo para viver
Ganhem a taça e tragam-na para casa!
Seja isso o que for!

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