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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Epílogo



Uma autocracia esclarecida que dedica, sem sufrágio, aos assuntos de ordem pública e segurança do estado e que se mantém distante do quotidiano dos cidadãos, na justa medida em que a inconsistência das massas ameace a implosão do estado, enquanto ente e culto de personalidade.
Sempre foi assim na longa e complexa história da Rússia, desde a criação da moscóvia até à revolução bolchevique.
Depois, a nova autocracia invadiu a individualidade e instituiu o construtivismo hiper-realista e desprovido da Igreja ortodoxa.
Setenta anos durou a utopia do proletariado num continente de camponeses
Hoje a vida quotidiana e artística reclama o individual, comete autocensura e parece desinteressar-se dos assuntos de Estado, para que a autocracia esclarecida garanta a ordem e a sobrevivência do estado e à ortodoxia religiosa a crença das massas.
Como um livro de História!
Mas obviamente não há garantias que a História se repita



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