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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tríptico – Movida Chiado / Jorge Molder surreal / Bairro Alto antes da festa

Movida Chiado




Passos em passeio, mas determinados, descem a Garrett numa azáfama de quem sabe que este Sábado à tarde é o último antes da chegada da tempestade Stephanie, amanhã Domingo!
E sobem a Rua do Carmo, detém-se no maior dos ícones de Cascais, o Santini sem saudades da praia, fazem dos cruzamentos pontos de encontro e invadem as ruas que não são pedonais.
Encostamo-nos nas bermas da rua, receosos de uma agitação persecutória dos personagens vivas para quem se remete à ausência de papel, sem pressas nem objetivos.
E sobram os nossos olhares fortuitos, para o chão que corta os corpos e para as fachadas que cruzam os céus, sem imagens frontais ou grandes angulares.

E a movida Chiado nem sequer repara na timidez do voyeur, não lhe reconhece papel nem importância a um narrador que não encara de frente os protagonistas da tarde de Sábado, no bairro que até parece um cenário das nossas viagens pela Europa.

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