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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Coimbra A – O lado B da cidade



Todas as cidades têm o seu lado B.
Está na moda o lado B das cidades: alternativas, irreverentes, inconformadas, normalmente (propositadamente) abandonadas, mescladas de grafitis e edifícios em ruínas.
Menos visitadas e mais autóctones, restos da cidade que todos procuraram esquecer nas últimas décadas
Os diversos pedaços de cidade são como as modas, vão e veem, esquecem-se e idolatram-se e as últimas tendências do pensamento contemporâneo vão para além do tradicional revivalismo da arte: rendem-se ao passado, mas destruído, em estado puro, sem intenções de o reparar ou de o reconstruir à nossa imagem (do presente)
Puro e duro!
Por isso não há cidade que se preze que não tenha um novíssimo hábito de expor as entranhas ao Sol, e fazer delas, santuários vudus da história recente.
Antes que volte a fúria demolidora do império do betão.

Mas não é vulgar que o B seja o A.

Exceto em Coimbra,ao longo de uma obstinada linha férrea que procura aproximar a cidade histórica do eixo Norte Sul!


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