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domingo, 18 de maio de 2025

William de Stirling

 


Combateu os ingleses e venceu-os na batalha de Stirling, numa altura em que os diversos pretendentes ao trono disputavam um vazio de descendência na monarquia escocesa. 
 Braveheart foi imortalizado no cinema e Mel Gibson representa o herói improvável, o filho de um cavaleiro que derrota os ingleses em defesa da pátria mas que perde uma batalha posterior no ano seguinte e é executado pelos ingleses em 1305, demonstrando que uma liderança heróica sem estatuto social, não era suficiente para defender uma irreverência nacionalista.
Há uma espécie de vertigem revolucionária que emerge da alma escocesa , de tempos a tempos, da profundidade glaciar dos lagos das terras altas, não é apenas mais uma visão do monstro de Loch Ness, que é o mesmo Nessie, mas o dos dias escuros e chuvosos. 
No castelo de Stirling viveram-se provavelmente algumas das batalhas e dos cercos mais épicos da sua história intermitente, e foi testemunha de grandes dramas da história e de cenas de violência em que o vilão nem sempre era o óbvio opositor do monarca vigente. 
Dr Jekil e Mr Hyde, as contradições de um povo que pode demonstrar grande paixão especialmente quando se fala de religião ou realeza
A verdadeira casa de um povo de  personalidade bipolar, exibe com orgulho nas paredes do palácio construído pelos Stuart’ dentro do castelo, um unicórnio pintado no gigante tapete do salão do rei, o símbolo nacional que é tão real como os diversos monstros que habitam o fundo dos seus magníficos lagos. 
E eles sabem que o unicórnio é o único animal capaz de derrotar o altivo leão inglês. 
Pelo menos, quando estes se encontram do lado de fora da muralha, o que também nunca foi óbvio nas dezasseis vezes que este castelo foi situado.




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