Decidimos formatar a Roma turística
numa cidade a três atos – A decadência do Império, a ascensão do poder católico
e o esplendor renascentista e e da contra reforma.
Porque é fascinante alimentar a
ideia de que a cidade se (re) constrói permanentemente sobre ela própria, por
camadas de História, reaproveitando os materiais, as técnicas de construção, o
significado mitológico/religioso ou pagão do espaço arquitetónico ocupado.
Consta que Miguel (o Ângelo) se
perdia por entre as basílicas e os templos romanos em ruínas a estudar os
prodígios arquitetónicos (e de engenharia, sem dicotomias nem pontas soltas)
dos primeiros romanos e, mesmo na decadência, relançou as bases do modernismo
(vide ato III)
Nascido na moderna Florença,
emigrado para a velha e ruína romana.
(A atribulada história dos pós império
impede-nos de narrar o verdadeiro e definitivo primeiro ato – A expansão do
Império - a não ser pela imaginação dos historiadores, e pelas tecnológicas
reconstruções em maquetes de 3D)
(A falta de tempo – Roma é uma
cidade que se devora – impede-nos de conceber um quarto ato “ A unificação
italiana e o século vinte e a Roma contemporânea”, sobretudo porque resumir a
Roma contemporânea ao mais que visível – seja qual for o prisma, o itinerário
ou a visão panorâmica – “mausoléu” a Vitorio Emanuel seria descriminar
positivamente o Benito)
(Sem ofensa)
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