São indiscutivelmente mais evoluídos no respeito pelas
regras de conduta de convivência em
Mas revelou-se um povo de relevantes pecados mortais
i. Desligam a máquina do café expresso a meio do
jantar dos clientes (acho que é de propósito “ai vais querer café não eu
desligo a máquina”)
ii.
Têm o péssimo hábito de começar (e acabar)
tudo a horas esta mania de cumprir horários, só pode ser doença congénita.
Segundo prima J. é a teoria dos 8*3, 8 horas de trabalho, 8 horas de lazer e 8
horas de descanso!
iii. São obsessivamente adeptos do faça você mesmo,
pelo que esperar no aeroporto é aguardar que encontremos o motorista dentro de
um gigante autocarro amarelo, algures na escuridão da rua, obviamente nas
chegadas que era a porta da direita e as partidas a da esquerda, duas portas de
saída, duas portas de entrada, a mesma! Para nós nunca nos passou pela cabeça
que o motorista em mangas de camisa nos esperaria pacientemente dentro do
autocarro e que nunca lhe passaria pela cabeça nos procurar dentro do
aeroporto. Motorista, logo, não guia. Uma inconciliável diferença cultural que
só entendemos quando nos lembrámos do IKEA (desculpa aos dinamarqueses por me
atrever a evocar um nome sueco)
iv. E depois explicam tudo o que se vai passar...sem surpresas
v. Insistem em jogar golf em campos nevados
vi. Paradoxo do serviço / Todos ganham bem
logo o serviço é caro para todos, logo são comedidos, logo usufruem menos /
Colocando a questão das 8*3 na equação então percebe-se que serviço bem
diferenciador (por exemplo, fora de horas é escasso) é muito caro, logo não
usam. Ganham bem, são protestantes frugais, não trabalham em excesso e fogem do
serviço, logo não têm serviço. A igualdade na riqueza é assim uma equação
impossível com qualidade de serviço. Serviço, significa desigualdade
intrínseca! Então ricos, para quê? Imaginem então o choque para quem não ganha
bem
IOL!
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